Temos como missão educar em direitos humanos, ampliando a compreensão do tema e promovendo diálogos.

Nosso sonho é que as pessoas compreendam
que compartilhamos uma mesma humanidade.

Fazemos isso por meio de ações educativas de forma dialógica, plural e despolarizada.

Almejamos integrar um país socialmente justo, livre de desigualdades e preconceitos. Por acreditarmos que a educação em direitos humanos precisa passar pela sociedade como um todo, nosso trabalho dialoga com diversos públicos: juventudes, servidores públicos, colaboradores do setor privado e sociedade em geral.

Educação em direitos humanos: aula aberta no Colégio Tiradentes
Cooperação.
Uma década para agir

Estamos a sete anos de 2030, prazo para que os países-membros da ONU cumpram as metas dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Propostos em 2015, os ODS são um pacto global que une aspectos do bem-estar humano e do planeta na busca por um futuro em que ninguém seja deixado para trás.

O Instituto Aurora está comprometido com essa agenda e com a Década da Ação, um movimento de impulso ao cumprimento dos ODS. Nosso trabalho é guiado por quatro dos 17 ODS, e também pelas diretrizes do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.

Conheça as
temáticas

que permeiam
nossas ações.

ODS 04

Educação de
Qualidade

ODS 05

Igualdade
de gênero

ODS 10

Redução das
desigualdades

ODS 16

Cultura de
paz e justiça

Nossa história: Instituto Aurora

2017

Preparando
o terreno

Eu Vejo Flores na
socioeducação.

Em 2017, passamos a realizar o Eu Vejo Flores com meninas inseridas no sistema de socioeducação. Esta experiência deu origem à instalação itinerante multiarte Cinco Vezes Eu, que foi montada pela primeira vez no Teatro Guaíra. No final de 2017, o Instituto Aurora abraçou os projetos que já eram realizados de forma independente e, paralelamente, planejou novos projetos. Começou, assim, o processo de formalização e profissionalização.

Antes de ser um Instituto, com ações na prática e pessoas sendo impactadas, Aurora era um projeto. E, antes disso, um sonho.

Nossa história começa com um grupo informal e independente que deu início ao projeto Eu Vejo Flores, em 2015. Ele consistia em dialogar com mulheres em cumprimento de pena no sistema carcerário sobre autoestima, autonomia, perspectiva de vida e violência. A partir do reconhecimento do Eu Vejo Flores por parte de universidades em âmbito nacional e setores públicos do Estado do Paraná, tivemos a oportunidade de expandir nossa atuação.

Eu Vejo Flores: projeto do Instituto Aurora na socioeducação
Homens Que Somos: projeto do Instituto Aurora na socioeducação

2018

Criando
raízes

Estruturação e conquistas.

Iniciamos o ano com um aporte financeiro do Fundo Elas e Instituto Avon, tendo sido uma das 13 instituições selecionadas entre mais de 600 inscritas no Brasil inteiro, no edital Fale Sem Medo. Na busca pela formalização, constituímos nosso CNPJ. Expandindo nossa atuação, realizamos o projeto Homens Que Somos com meninos inseridos no sistema de socioeducação. E fechamos o ano como uma das 12 instituições finalistas no Prêmio Legado de Empreendedorismo Social 2018.

2019

Crescimento

Mais público, projetos e uma casa para chamar de nossa.

Em 2019, alcançamos mais de 3 mil pessoas com nossas atividades. Foram projetos em escolas e no sistema de socioeducação, rodas de conversa, exibições de filmes, oficinas e palestras para servidores públicos, professores, estudantes e público em geral. Este também foi o primeiro ano do Aurora Clube do Livro, projeto de caráter itinerante que tem como objetivo a discussão de temas relacionados a direitos humanos a partir da leitura. Mais uma conquista: nossa sede física, na Casa Aberta, onde também ficam a Trópico e a DePropósito, empresas que trabalham por causas.

Cidade + Humana: evento do Circuito Urbano da ONU-Habitat
Homens Que Somos: projeto do Instituto Aurora na socioeducação

2020

Adaptação

Desafios da pandemia e migração para o virtual.

Em 2020, nossas atividades foram bastante afetadas. O triste contexto de pandemia trouxe um enorme desafio para nossa equipe: repensar estratégias e espaços de diálogo sem que o “olho no olho” e o afeto gerado pela proximidade estivessem presentes. Desenvolvemos maneiras de realizar os círculos de diálogo e rodas de conversa em plataformas online e aproveitamos o potencial do meio virtual para expandirmos nosso olhar para outros estados. Atingimos mais de 2 mil pessoas com 66 atividades entre palestras, encontros e rodas de conversa. Também formalizamos os Conselhos Consultivo e Fiscal.

2021

Amadurecendo

Agindo com mais confiança.

2021 foi o ano em que alcançamos o maior público desde a criação do Instituto; publicamos e divulgamos nossa primeira pesquisa de grande porte, o Panorama da Educação em Direitos Humanos no Brasil: biênio 2019-2020 e a perspectiva futura; realizamos nosso primeiro projeto de âmbito nacional, o Biblioteca Mais Plural, que esteve presente em 11 estados, abrangendo todas as regiões do Brasil; e estabelecemos importantes parcerias com o terceiro setor e órgãos públicos, o que nos permitiu organizar nosso primeiro grande evento de produção de conhecimento e divulgação da educação em direitos humanos, o Educação em Direitos Humanos: em movimento – Encontros sobre educomunicação, tecnologia e bioética.

Mão segurando um celular com o arquivo do Panorama da Educação em Direitos Humanos no Brasil
Comissão Municipal de Direitos Humanos de Curitiba

2022

Reconhecimento

Consolidação de nossas

práticas e espaços.

Em um ano eleitoral inflamado, dialogamos com 500 jovens sobre voto responsável. Também demos continuidade à pesquisa do Panorama da Educação em Direitos Humanos, tornando-a ainda maior, com destaque para o lançamento de uma plataforma interativa. Tivemos o nosso trabalho divulgado em veículos de âmbito nacional, e nossas pesquisas chegaram à equipe de transição do governo Lula. E, ainda, passamos a fazer parte da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos, e o Instituto Aurora também se tornou membro titular da Comissão Municipal de Direitos Humanos de Curitiba – tendo sido a organização mais votada.

2023

Voos mais altos

Diálogo local, regional, nacional e internacional.

Completamos 5 anos de formalização com muitas conquistas. Participamos de uma reunião com representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a partir de uma ponte construída pelo Mandato de Carol Dartora, Deputada Federal pelo Paraná. Participamos da Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos do Mercosul, nas duas edições de 2023, em Buenos Aires e em Brasília. Em parceria com o Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos, que nos abriu portas, realizamos uma ação de advocacy junto a equipe da Relatora Especial para o Direito à Educação da ONU, acompanhamos a 54ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU e participamos da 74ª Reunião do Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da Organização das Nações Unidas. Fomos convidados a participar da mesa de abertura do primeiro evento sobre Educação em Direitos Humanos e Democracia idealizado pelo governo atual. Fomos convidados a ocupar uma das cadeiras da Comissão Nacional de Políticas Educacionais em Direitos Humanos do Ministério da Educação.

Evento sobre Educação em Direitos Humanos e Democracia, promovido pelo MDHC

Quem faz o Aurora?

Conheça as pessoas por trás do Instituto Aurora.

Michele Bravos

Michele Bravos

Co-fundadora e Diretora-Executiva

André Bakker

André Bakker

Gestor de pesquisa e projetos

Mayumi Maciel

Mayumi Maciel

Gestora de comunicação e relacionamento

Ariane Santos

Fernanda Andreazza

Conselheira fiscal

Geovanna Conti

Fernanda Lapa

Conselheira consultiva

Jucimeri Silveira

Maria da Consolação Lucinda

Conselheira consultiva

Jucimeri Silveira

Myle Pontes

Conselheira fiscal

Patrícia Meyer

Patrícia Meyer

Conselheira consultiva

Rafize Santos

Rafize Santos

Conselheira consultiva

Nossos apoiadores (2018 – presente):

Sivis
Sivis
logo da chá contigo
Livraria Vertov
Escola da Política
Livraria Vertov
Política Por De Para Mulheres
Escola da Política
Nossa Causa
logo da Lupa do Bem
Logo da Casa 102
Logo do Fuga Café
Logo da SantBon
Logo do Terra Café
Nossa Causa
Sivis
Sivis

Nossos parceiros:

ESEDH
Sivis
Livraria Vertov
Política Por De Para Mulheres
Escola da Política
Nossa Causa
Ministério Público do Estado do Paraná
Universidade Positivo
DEASE
Clínica de Direitos Humanos UFPR
Opet
IFPR Campus Curitiba
Ministério Público do Estado do Paraná
Logo da Abrapso
DEASE
Clínica de Direitos Humanos UFPR
Logo do IDDH
IFPR Campus Curitiba
Logo da DePropósito
Logo do Mornings
logo da coped/pr
logo do departamento de atendimento socioeducativo
logo da cefar
Logo da Think Twice Brasil
logo do bom aluno
logo do instituto igarapé
logo do neabi
logo do imap
logo do elo apoio social e ambiental
logo do iyd
logo cidadania e democracia desde a escola
logo instituto auschwitz
coalizão brasileira pelo fim da violência contra crianças e adolescentes
logo de mãos dadas por amplos caminhos
logo instituto cultiva
logo instituto palavra aberta
logo instituto sou da paz
logo latinoamérica21
logo unespar
logo visibilidade feminina

Para quem trabalhamos:

Mirum • Grupo Bom Jesus • Parnaxx • Escoteiros do Brasil • TJPR • MPPR • ESEDH • Dease / Sejuf
Transforme Sorrisos • PUCPR • Sled • Paraná Banco • DPaschoal • MPRJ • Imap
Editora Planeta • Águas do Brasil • Secretaria Municipal de Educação • Sagrado – Rede de Educação
SESC Registro • Simase • Instituto Unibanco • TRF-4 • Instituto de Biologia Molecular do Paraná

Como trabalhamos
pela educação em
direitos humanos.

Últimas notícias:

Negacionismo científico e climático – Por que devemos combater?

Negacionismo científico e climático – Por que devemos combater?

O negacionismo científico e climático é um comportamento que leva a recusa da lógica e aceitação do que não se tem comprovação, refletindo num atraso evolucionário. Por Josiane Iurkiu, para o Instituto Aurora. (Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil) O negacionismo...

Masculinismo: entendendo o movimento e as suas consequências

Masculinismo: entendendo o movimento e as suas consequências

O masculinismo é um movimento que alega defender os direitos dos homens e que surge em resposta às conquistas feministas. Ele propaga discursos de ódio e está ligado a atitudes extremistas, como os ataques às escolas que vivenciamos no Brasil. Neste artigo, exploramos...

Gordofobia: dos estigmas à representatividade gorda

Gordofobia: dos estigmas à representatividade gorda

A gordofobia, aversão a corpos gordos, causa problemas significativos para esta parcela da população, como interferências na saúde física e mental, falta de acessibilidade e distorção da autoestima e autoimagem. Por Nayara Caroline Rosolen, para o Instituto Aurora...

Como a educação não formal contribui para os Direitos Humanos

Como a educação não formal contribui para os Direitos Humanos

De acordo com Colares, Fonseca e Colares (2021), a educação é um termo amplo e corresponde a toda prática social que propicie alguma aprendizagem. Isso significa que ela só ocorre em um ambiente de interação. Toda atividade que promova aprendizagem carrega um...

O bullying como uma violação dos direitos humanos

O bullying como uma violação dos direitos humanos

O bullying no ambiente escolar é uma das formas de violência que mais cresce no mundo todo. A educação voltada para os direitos humanos é uma importante ferramenta como combate e prevenção ao bullying. Por Thaisa Martins Lourenço, para o Instituto Aurora (Foto:...

Receba notícias e
conteúdos exclusivos

    Pontes ou muros: o que você têm construído?
    Em um mundo de desconstrução, sejamos construtores. Essa ideia foi determinante para o surgimento do Instituto Aurora e por isso compartilhamos essa mensagem. Em uma mescla de história de vida e interação com o grupo, são apresentados os princípios da comunicação não-violenta e da possibilidade de sermos empáticos, culminando em um ato simbólico de uma construção coletiva.
    Pontes ou muros: o que você têm construído?
    Em um mundo de desconstrução, sejamos construtores. Essa ideia foi determinante para o surgimento do Instituto Aurora e por isso compartilhamos essa mensagem. Em uma mescla de história de vida e interação com o grupo, são apresentados os princípios da comunicação não-violenta e da possibilidade de sermos empáticos, culminando em um ato simbólico de uma construção coletiva.
    Quem é você na Década da Ação?
    Sabemos que precisamos agir no presente para viver em um mundo melhor amanhã. Mas, afinal, o que é esse mundo melhor? É possível construí-lo? Quem fará isso? De forma dinâmica e interativa, os participantes serão instigados a pensar em seu sistema de crenças e a vivenciarem o conceito de justiça social. Cada pessoa poderá reconhecer suas potencialidades e assumir a sua autorresponsabilidade.
    Quem é você na Década da Ação?
    Sabemos que precisamos agir no presente para viver em um mundo melhor amanhã. Mas, afinal, o que é esse mundo melhor? É possível construí-lo? Quem fará isso? De forma dinâmica e interativa, os participantes serão instigados a pensar em seu sistema de crenças e a vivenciarem o conceito de justiça social. Cada pessoa poderá reconhecer suas potencialidades e assumir a sua autorresponsabilidade.
    A vitória é de quem?
    Nessa palestra permeada pela visão de mundo delas, proporcionamos um espaço para dissipar o medo sobre palavras como: feminismo, empoderamento feminino e igualdade de gênero. Nosso objetivo é mostrar o quanto esses termos estão associados a grandes avanços que tivemos e ainda podemos ter - em um mundo em que todas as pessoas ganhem.
    A vitória é de quem?
    Nessa palestra permeada pela visão de mundo delas, proporcionamos um espaço para dissipar o medo sobre palavras como: feminismo, empoderamento feminino e igualdade de gênero. Nosso objetivo é mostrar o quanto esses termos estão associados a grandes avanços que tivemos e ainda podemos ter - em um mundo em que todas as pessoas ganhem.
    Liberdade de pensamento: você tem?
    As projeções para o século XXI apontam para o exponencial crescimento da inteligência artificial e da sua presença em nosso dia a dia. Você já se perguntou o que as máquinas têm aprendido sobre a humanidade e a vida em sociedade? E como isso volta para nós, impactando a forma como lemos o mundo? É tempo de discutir que tipo de dados têm servido de alimento para os robôs porque isso já tem influenciado o futuro que estamos construindo.
    Liberdade de pensamento: você tem?
    As projeções para o século XXI apontam para o exponencial crescimento da inteligência artificial e da sua presença em nosso dia a dia. Você já se perguntou o que as máquinas têm aprendido sobre a humanidade e a vida em sociedade? E como isso volta para nós, impactando a forma como lemos o mundo? É tempo de discutir que tipo de dados têm servido de alimento para os robôs porque isso já tem influenciado o futuro que estamos construindo.
    Formações customizadas
    Nossas formações abordam temas relacionados à compreensão de direitos humanos de forma interdisciplinar, aplicada ao dia a dia das pessoas - sejam elas de quaisquer áreas de atuação - e ajustadas às necessidades de quem opta por esse serviço.
    Formações customizadas
    Nossas formações abordam temas relacionados à compreensão de direitos humanos de forma interdisciplinar, aplicada ao dia a dia das pessoas - sejam elas de quaisquer áreas de atuação - e ajustadas às necessidades de quem opta por esse serviço.
    Consultoria em promoção de diversidade
    Temos percebido um movimento positivo de criação de comitês de diversidade nas instituições. Com a consultoria, podemos traçar juntos a criação desses espaços de diálogo e definir estratégias de como fortalecer uma cultura de garantia de direitos humanos.
    Consultoria em promoção de diversidade
    Temos percebido um movimento positivo de criação de comitês de diversidade nas instituições. Com a consultoria, podemos traçar juntos a criação desses espaços de diálogo e definir estratégias de como fortalecer uma cultura de garantia de direitos humanos.
    Minha empresa quer doar

      Minha empresa quer doar
      [caldera_form id="CF5f3eb06356163"]
      Depoimento de professora de Campo Largo
      Em 2022, nosso colégio foi ameaçado de massacre. Funcionárias acharam papel em que estava escrito o dia e a hora que seria o massacre (08/11 às 11h). Também tinha recado na porta interna dos banheiros feminino e masculino. Como gestoras, fizemos o boletim de ocorrência na delegacia e comunicamos o núcleo de educação. A partir desta ação, todos as outras foram coordenadas pela polícia e pelo núcleo. No ambiente escolar gerou um pânico. Alunos começaram a ter diariamente ataque de ansiedade e pânico. Muitos pais já não enviavam os filhos para o colégio. Outros pais da comunidade organizaram grupos paralelos no whatsapp, disseminado mais terror e sugestões de ações que nós deveríamos tomar. Recebemos esporadicamente a ronda da polícia, que adentrava no colégio e fazia uma caminhada e, em seguida, saía. Foram dias de horror. No dia da ameaça, a guarda municipal fez campana no portão de entrada e tivemos apenas 56 alunos durante os turnos da manhã e tarde. Somente um professor não compareceu por motivos psicológicos. Nenhum funcionário faltou. Destacamos que o bilhete foi encontrado no banheiro, na segunda-feira, dia 31 de outubro de 2022, após o segundo turno eleitoral. Com isto, muitos estavam associando o bilhete com caráter político. A polícia descartou essa possibilidade. Enfim, no dia 08, não tivemos nenhuma ocorrência. A semana seguinte foi mais tranquila. E assim seguimos. Contudo, esse é mais um trauma na carreira para ser suportado, sem nenhum olhar de atenção e de cuidado das autoridades. Apenas acrescentamos outras ameaças (as demandas pedagógicas) e outros medos.
      Depoimento de professora de Campo Largo
      Em 2022, nosso colégio foi ameaçado de massacre. Funcionárias acharam papel em que estava escrito o dia e a hora que seria o massacre (08/11 às 11h). Também tinha recado na porta interna dos banheiros feminino e masculino. Como gestoras, fizemos o boletim de ocorrência na delegacia e comunicamos o núcleo de educação. A partir desta ação, todos as outras foram coordenadas pela polícia e pelo núcleo. No ambiente escolar gerou um pânico. Alunos começaram a ter diariamente ataque de ansiedade e pânico. Muitos pais já não enviavam os filhos para o colégio. Outros pais da comunidade organizaram grupos paralelos no whatsapp, disseminado mais terror e sugestões de ações que nós deveríamos tomar. Recebemos esporadicamente a ronda da polícia, que adentrava no colégio e fazia uma caminhada e, em seguida, saía. Foram dias de horror. No dia da ameaça, a guarda municipal fez campana no portão de entrada e tivemos apenas 56 alunos durante os turnos da manhã e tarde. Somente um professor não compareceu por motivos psicológicos. Nenhum funcionário faltou. Destacamos que o bilhete foi encontrado no banheiro, na segunda-feira, dia 31 de outubro de 2022, após o segundo turno eleitoral. Com isto, muitos estavam associando o bilhete com caráter político. A polícia descartou essa possibilidade. Enfim, no dia 08, não tivemos nenhuma ocorrência. A semana seguinte foi mais tranquila. E assim seguimos. Contudo, esse é mais um trauma na carreira para ser suportado, sem nenhum olhar de atenção e de cuidado das autoridades. Apenas acrescentamos outras ameaças (as demandas pedagógicas) e outros medos.