Este artigo traz um olhar sobre a história do feminismo e sua relação com a defesa dos Direitos Humanos.

Por Victória Praseres, para o Instituto Aurora.

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

“Peço licença às minhas mais velhas
Ofereço o meu abraço àquelas que estão ao meu lado
Desejo que as mais novas não tenham que ser guerreiras e fortes como nós
Que tenham amor, proteção, apoio e cuidado por onde forem e para o que quiserem ser.”

Carolina dos Santos B. Perez (2023)

Em que você pensa quando lê ou quando ouve a palavra “feminismo”? Há uma extensa trajetória do movimento feminista desde o seu surgimento, que ocorreu por volta das últimas décadas do século XIX. Ao decorrer do tempo, foram movimentos e ciclos que, ano após ano, trouxeram reivindicações da pauta feminista à agenda dos direitos humanos. Então, qual a relação do feminismo com a defesa e a educação em direitos humanos? 

Tópicos deste artigo:

Publicado em 16/07/2025.

Breve história do surgimento do Feminismo

Há tempos as mulheres denunciam para o mundo as opressões vividas através, por exemplo, de canções populares, expressões, poemas, pinturas e outras formas de arte (Gandhi, 2018). Na Grécia Antiga, com pessoas como Safo e Hipátia, a questão da dominação masculina e da igualdade intelectual e moral das mulheres foi abordada. Anos depois, durante a Idade Média, há registros das obras de Cristina de Pizán, as quais argumentavam que as distinções entre homens e mulheres, que levavam à aparente inferioridade entre eles, não tinham resposta na diferença de natureza, mas, sim, na disparidade de condições sociais (Miguel e Biroli, 2014). 

Considera-se como marco temporal do surgimento do feminismo a virada do século XVIII para o século XIX, no contexto da Revolução Francesa. Naquele momento, havia a concepção de que a liberdade dos homens não incluía as mulheres, as quais estavam destinadas à esfera doméstica. À parte das discussões sobre a Constituinte – que deixava de fora os direitos femininos –  surgiram movimentos que alçavam os direitos políticos às mulheres, como a Sociedade das Republicanas Revolucionárias, organizados por Claire Lacombe e Pauline Léon.

Outra iniciativa importante da época foi a “Declaração dos direitos da mulher e da cidadã”, proposto por Olympe de Gouges, sendo uma elaboração da versão feminina do documento “Declaração dos direitos do homem e do cidadão” com acréscimo de artigos que propuseram garantir a liberdade de opinião e de expressão das mulheres e ainda as convocava para a ruptura com as ideias da época corroborando assim com a reivindicação de seus direitos  (Miguel e Biroli, 2014). 

Mary Wollstonecraft foi além, sendo considerada aquela que primeiro reuniu de maneira sistemática as origens das opressões das mulheres e, consequentemente, tornou-se a fundadora do feminismo. A partir dos desdobramentos da Revolução Francesa, no ensejo do contexto de emancipação dos homens, Wollstonecraft escreveu sobre a necessidade de emancipação das mulheres e também sobre os entraves para que isso ocorresse (Miguel e Biroli, 2014). 

As ondas do Feminismo

A primeira onda do movimento feminista

No Ocidente, a história do Feminismo é dividida em duas fases. A primeira delas compreende os meados do século XIX e se estende durante a década de 1920, enquanto a segunda fase tem início na década de 1960. O primeiro momento é denominado como movimento sufragista ou movimento das mulheres pelos direitos políticos.

Neste momento, em contexto do avanço do capitalismo, as sufragetes, como assim eram conhecidas, se organizavam para lutar por seus direitos, sendo o primeiro deles o direito ao voto (sufrágio).  Buscava-se ainda durante este período o direito à educação das mulheres e o direito das mulheres casadas a disporem de suas propriedades (Miguel, 2015).  Em alguns países as mobilizações alcançaram números grandiosos, como ocorreu na Inglaterra, em 1908, com a presença de 500 mil mulheres reunidas no Hyde Park (Zirbel, 2021).

Esta primeira fase é considerada como “feminismo liberal”, marcado pelo viés de classe, uma vez que a maioria das mulheres protagonistas eram  de classe média (Miguel, 2015; Zirbel, 2021). As implicações de questões como gênero, raça e classe ainda não eram o foco do movimento naquela época. Isso não significa afirmar que não existiam reflexões que apontavam para a complexidade que envolve tratar da condição feminina na sociedade.

Um exemplo é a feminista Sojourner Truth, que entrou para a história ao proferir o discurso “Ain’t  I a Woman / E eu não sou mulher?”, em 1851, ao participar da Convenção dos Direitos das Mulheres, nos Estado Unidos. Truth estava em um congresso onde eram discutidos os direitos das mulheres, sendo majoritariamente dominado por mulheres brancas e intelectuais. Em um contexto onde a voz de mulheres negras, ex-escravizadas e com pouca instrução eram colocadas à margem, Sojourner Truth, uma ex-escravizada, abolicionista e defensora dos direitos das mulheres, levantou-se e discursou sobre a realidade de sua vida e de sua família enquanto escravizados, destacando ainda que a força de trabalho feminina merecia o mesmo reconhecimento que a de homens, contrapondo portanto ideais misóginos e racistas da época (Truth, 1851). 

Ainda na primeira fase, houve o surgimento do feminismo socialista. Esta vertente acabou ficando afastada do centro das discussões do movimento sufragista em função da radicalidade de suas proposições  e teve como uma de suas principais expoentes a escritora Flora Tristan (Miguel, 2015). Durante o período, surgiu também um movimento denominado “União das Costureiras, Chapeleiras e Classes Anexas”, oriundo de operárias que compartilhavam ideais anarquistas, e que, em 1917, denunciavam a situação de exploração feminina nas fábricas e oficinas.

No Brasil, uma liderança importante na primeira fase do feminismo foi a cientista Bertha Lutz, que, dentre outros feitos, fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e organizou uma campanha pública pelo direito ao voto. Suas ações chegaram a mobilizar ações direcionadas ao Senado brasileiro no ano de 1927. Poucos anos depois, em 1932, o novo Código Eleitoral foi promulgado (Pinto, 2010). 

A segunda onda do movimento feminista

Durante a década de 1930, esta onda feminista oscilou e foi perdendo força em todo o mundo.  Em 1948, a igualdade entre os sexos e entre os cônjuges foi reconhecida na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em contrapartida, foram realizadas campanhas cujo objetivo era convencer mulheres – leia-se as mulheres brancas e de classe média – de assumirem as funções de esposa e do lar, ao passo que espaços de decisão, como igrejas, a política, indústrias e o ambiente científico, permaneciam sob controle masculino, majoritariamente branco e de poder aquisitivo alto (Zirbel, 2021). 

Entre o fim da primeira fase e o surgimento da segunda, quase trinta anos depois, há o lançamento de uma obra importante para o movimento feminista: O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir, em 1949. O livro contribuiu com a abertura para a nova fase do movimento ao tratar do gênero como uma construção social e cultural, de modo que àquilo que se atribui a “essência de uma mulher” seja produto da dominação masculina. 

A década de 1960 foi marcada por conflitos no mundo e o surgimento de importantes movimentos de cunho social. Os Estados Unidos entrou na Guerra do Vietnã, o movimento Hippie surgiu na Califórnia; a pílula anticoncepcional surgiu nos Estados Unidos e na Alemanha, em 1963, foi lançado aquele que seria considerado a bíblia do novo feminismo: o livro “A mística Feminina”, de Betty Friedan. Percebe-se que o movimento feminista da época já apontava para questões relacionadas ao poder entre homens e mulheres, promovendo um contexto libertário que buscava, por um lado, o espaço para a mulher na vida pública, no trabalho e  na educação, e, por outro, que propunha uma nova maneira de relacionamento entre homens e mulheres, garantindo liberdade e autonomia sobre seus corpos (Pinto, 2010). 

Diferente dos Estados Unidos, da Europa e de outras partes do mundo, da década de 1960, na América Latina e, por conseguinte no Brasil, a dinâmica do movimento feminista era outra. O país enfrentava um período de radicalizações, conservadorismo e repressões durante o Golpe cívico-empresarial-militar de 1964. Enquanto o movimento ao redor do mundo era libertário, no Brasil, diante do contexto, as primeiras manifestações feministas eram consideradas política e moralmente perigosas. Ainda assim, durante o período, em 1979, surgiram organizações como o Movimento Feminino pela Anistia (Pinto, 2010).  

Com a redemocratização do Brasil, na década de 1980, mudou-se o contexto do país e o feminismo brasileiro entrou em uma nova fase. O mundo estava na Década das Mulheres (1976-1985) e unia esforços para enfrentar as desigualdades entre homens e mulheres nos âmbitos da política, educação, direitos civis, acesso ao trabalho e ao trabalho doméstico (Zirbel, 2021). Assim, as temáticas envolvendo a luta pelo direito das mulheres foram ampliadas e associadas a questões como violência, sexualidade, direito ao trabalho, igualdade no casamento, direito à terra,  à saúde materno-infantil e à luta antirracista, como descreveu Céli Regina Pinto (2015). 

Havia em comum na luta feminista o entendimento de que, primeiro, as mulheres e os homens possuiam as mesmas capacidades humanas e por isso mereciam os mesmos reconhecimentos e direitos e, segundo, que era percebida a ligação entre as vivências em espaços privados e as desigualdades e opressões políticas (Zirbel, 2021). Uma vez reconhecidas as opressões, era necessário traçar reflexões e práticas de enfrentamento. Para tanto, surgiram e foram desenvolvidas algumas linhas teóricas durante o período do feminismo de segunda onda (Gandhi, 2018; Zirbel, 2021): 

  • Feminismo liberal: Corrente de pensamento que defende uma estrutura política e social que reconhece a igualdade de todos e os provém de igualdade de direitos. Acreditava-se que esta liberdade poderia ser alcançada por meio de ações estatais e políticas ligadas às necessidades das mulheres. Tendia a ser mecânico no suporte à igualdade formal, sem expressar um entendimento conciso sobre os diferentes setores e classes de mulheres e seus consequentes problemas.
  • Feminismo Radical:  Contemporâneo ao feminismo liberal, o feminismo radical propôs que o papel subserviente da mulher estava implicado no tecido da sociedade, a qual é composta por relações hierárquicas e tradicionais de poder com viés masculino. A sociedade precisaria ser remodelada e reestruturada para se livrar do patriarcado. Acreditava-se que o sistema sexo/gênero, os papeis, responsabilidades sexuais e reprodutivos da mulher seriam limitantes ao seu desenvolvimento pleno e isso seria utilizado como base ideológica para subordinação feminina. 
  • Feminismo socialista e marxista: Para esta linha teórica, o capitalismo era apontado como sistema de exploração e opressão. Além disso, a propriedade privada seria o fundamento da opressão de mulheres desencadeando subordinação na família e exploração de suas capacidades produtivas, fosse no âmbito reprodutivo, doméstico ou de força de trabalho. 
  • Ecofeminismo: Para as ecofeministas, o feminismo socialista acertava nas críticas em relação a aspectos econômicos e de classe relativos à opressão sofrida por mulheres. No entanto, a relação entre a humanidade e a natureza não era evidenciada. Para esta linha teórica, a natureza e a dominação dela era a principal categoria de análise. Eram estabelecidas relações entre a opressão de mulheres e exploração da natureza. 

O feminismo da diferença e outras ondas do feminismo

De maneira geral, entre 1980 e 1990, na dinâmica do movimento feminista, foram sendo consolidadas concepções que iam além do reivindicação de igualdade de direitos civis em relação aos homens. O feminismo da diferença provocou um giro relacional no movimento feminista existente até então, trazendo um olhar, este mais crítico e amplo, que ressaltava a multiplicidade da categoria “mulher” e contribuía para que fosse possível evidenciar que essa categoria é atravessada por distintos contextos, ou seja, pela raça, sexualidade, classe social e cultura (Fuser, 2023). Tornou-se então um marco na história do próprio feminismo ao se distanciar de determinações biológicas, da concepção de sujeito abstrato – aquele sujeito igual aos demais independente das circunstâncias – e manter-se alinhado com outros movimentos sociais.

Luana Tvardovskas (2023 p. 25) destaca que “não mais se iria falar em ‘mulher’ no sentido singular e universal, mas em subjetividades corporificadas, dotadas de sentido em contextos culturais específicos, marcadas pelo olhar do outro, mas também pelas invenções de si exploradas pelas mulheres, em seus diferentes modos de vida”. Vale lembrar que as questões de gênero atravessam a sociedade como um todo, organizam nossa experiência no mundo social e seus efeitos e sentidos não se dão exclusivamente às mulheres (Miguel e Biroli, 2014). 

Não é como se essa discussão sobre as diferenças existentes na categoria mulher não existisse antes deste momento da história do movimento feminista. Como vimos, desde antes da primeira onda já havia indícios sobre a diversidade de mulheres na sociedade. 

Em 1989, a intelectual feminista afro-americana Kimberlé Crenshaw, a partir do trabalho de outras intelectuais e feministas, inseriu na literatura científica o termo “interseccionalidade” (Crenshaw, 1989/1991). Trata-se de uma abordagem que pretende capturar as consequências estruturais e dinâmicas entre os eixos da subordinação (Crenshaw, 2002).

Assim, a interseccionalidade nos permite analisar que o racismo, o patriarcalismo, as relações entre classes e outras discriminações não existem isoladamente, mas são simultâneas e interagem entre si, criando desigualdades que estruturam diferentes posições sociais, econômicas e políticas nos auxiliando a entender melhor o mundo em que vivemos. Importante observar que a interseccionalidade deve ser compreendida enquanto uma ferramenta teórica e metodológica cujo propósito seja contribuir com a construção de justiça social (Collins, 2017). 

A partir de 1990, as discussões dentro do movimento relacionadas à diversidade e à desconstrução da categoria mulher, aliadas ao crescimento tecnológico, o qual apresenta potencial para propiciar o reconhecimento de grupos antes pouco visibilizados, e ao amadurecimento das ferramentas conceituais que favoreciam o aprofundamento de análises teóricas do feminismo vão formar as bases para a terceira onda do feminismo (Zirbel, 2021). 

Outra característica da terceira onda são as manifestações em massa que ocorreram pelo mundo após 1990, como a Marcha Mundial das Mulheres, ocorrida no ano 2000, com adesão de mais de cinco mil grupos em mais de 150 países e objetivando o fim da pobreza e violência (SOF. s.d). Outras surgiram ao longo dos anos, como a “Maré Verde”, com cerca de um milhão de mulheres pleiteando o aborto legal e seguro na Argentina, em 2018. 

Dada a sua heterogeneidade, faz sentido tratarmos, então, de feminismos, como termo plural. Assim, entendemos que as opressões vivenciadas pelas mulheres são distintas e variam de acordo com aspectos como posição social e experiência de vida, por exemplo. Além das correntes teóricas supracitadas, destacam-se as vertentes do feminismo negro e o transfeminismo. 

  • Feminismo Negro: esta vertente do feminismo parte da compreensão de que há uma condição específica de ser das mulheres negras, uma experiência histórica distinta envolvendo as opressões associadas às mulheres. Isto porque, a posição social e a identidade atribuída às mulheres negras ao longo da história se distancia da atribuída, por exemplo, de mulheres de maneira geral, sendo as negras “originárias de uma cultura violada, folclorizada e marginalizada, tratada como coisa primitiva, coisa do diabo, esse também um alienígena para a nossa cultura.” (Carneiro, 2011). Havia um “esquecimento” nas teorias e práticas feministas em relação à questão racial, como escreveu Lélia González (1988), e o feminismo negro se inseriu no lugar de demarcar a importância de reconhecer como eixo articulador o racismo e seus impactos nas relações de gênero, pois, para além das questões de dominação e de desigualdade a partir da hegemonia masculina, existe o racismo enquanto ideologia que se complementa ao sistema de opressão (Carneiro, 2011). 
  • Transfeminismo: Esta vertente reconhece a interseção entre as identidades e identificações de sujeitos e o caráter de opressão sobre corpos que não estejam em conformidade com ideais racistas e sexistas da sociedade (Jesus e Alves, 2010). Assim, o transfeminismo busca redefinir a equiparação entre o gênero e a biologia e reconhece a história e a  luta de travestis, mulheres transexuais e da população transgênero em geral (Jesus e Alves, 2010). O transfeminismo se debruça sobre as particularidades que desencadeiam sofrimento à população transgênero, esta que costuma ser considerada apenas em função de sua identidade trans, sendo desconsiderada enquanto sujeitos que possuem gênero, raça e cor, idade, origem geográfica e deficiência (Jesus, 2013) . 

Atualmente, principalmente após 2010, tem sido considerada a quarta onda do feminismo. São características deste momento o alargamento da concepção de direitos humanos, englobando sexo, gênero, raça, cor, sexualidade, dentre outros marcadores sociais, e a ampliação do uso de internet e redes sociais. Estas ferramentas colaboraram com a massificação de discussões atreladas ao movimento feminista (Matos, 2014; Perez e Ricoldi, 2023).

Vale pontuar que a concepção de ondas referentes a mobilizações políticas não estão associadas a ciclos homogêneos, de modo que, em todos os períodos do movimento feminista existem características de ondas anteriores ou posteriores. Por isso, são fenômenos coexistentes e que, contudo, estão mais evidentes em alguns períodos específicos do que em outros (Perez, Ricoldi, 2023). 

E por que ainda falamos de feminismo nos dias de hoje? Qual a relação com os Direitos Humanos? 

“O movimento feminista avança sempre que qualquer homem ou mulher, de qualquer idade, trabalha pelo fim do sexismo. Esse trabalho não exige de nós, necessariamente, aderir a organizações. Podemos trabalhar em nome do feminismo do lugar onde estamos. Podemos começar a fazer o trabalho pelo feminismo em casa, exatamente onde moramos, educando a nós mesmos e às pessoas que amamos” (Hooks, 2018, p.89) 

Bell Hooks (2018) escreveu sobre a não existência de um caminho único para o feminismo, considerando que indivíduos de diferentes origens necessitem de uma teoria feminista que dialogue com suas vidas. Para tanto e para que o movimento feminista siga sendo relevante em nossas vidas, a autora ressaltava que a teoria feminista precisa ser elaborada e reelaborada constantemente, relacionando-se sempre com os indivíduos, com os lugares onde moram e com o tempo presente. 

Quando pensamos em que tipo de feminismo seria esse, podemos recorrer às feministas Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser (2019), que propõem o feminismo para os 99%, ou seja, um movimento que lute pelas necessidades, concentre os interesses e direitos da maioria das mulheres. Ou seja, um feminismo “ das mulheres pobres e da classe trabalhadora, das mulheres racializadas e das migrantes, das mulheres queer, das trans e das mulheres com deficiência, das mulheres encorajadas a enxergar a si mesmas como integrantes da “classe média” enquanto o capital as explora” (p.30).  

A intersecção entre o feminismo e a defesa dos direitos humanos, ao longo do tempo, encontra-se, justamente, neste feminismo para os 99%. No feminismo alinhado com a defesa das pessoas que são exploradas, dominadas e oprimidas, cumprindo o objetivo de ser “uma fonte de esperança para a humanidade”, na esteira de uma “transformação social profunda e de longo alcance” (Arruzza; Bhattacharya & Fraser, 2019, p.30-31). 

Atualmente, abordar sobre os Feminismos é continuamente evidenciar e tratar das disparidades existentes na sociedade. Ainda hoje, a igualdade de gênero é um objetivo a ser alcançado, sendo uma das metas da agenda 2030 da ONU, onde ocupa a quinta posição nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da organização (ODS 5). Lembramos que a igualdade de gênero diz respeito ao usufruto de direitos, oportunidades e discursos de maneira igual entre sujeitos, independente do gênero, e se diferencia da equidade de gênero, que significa a justa distribuição entre homens e mulheres no que tange aos benefícios ou responsabilidades e de acordo com suas diferenças e respectivas necessidades. 

É importante reconhecer que, apesar dos séculos decorridos desde o surgimento do movimento e de toda a luta feminista, permanecemos vivendo em um mundo onde há desigualdade entre gêneros, raças e classes. 

Além disso, as meninas e mulheres, em seus diferentes contextos, são cotidianamente ameaçadas por violências e violações de seus direitos de meninas e mulheres. Traçaremos abaixo alguns desses problemas, à título de exemplo:

  1. Pobreza menstrual: A pobreza menstrual diz respeito à falta de condições e de acesso a recursos, infraestrutura e conhecimento que oferte plena capacidade de uma menina, menino trans ou pessoa não binária que menstrua de cuidar de sua própria menstruação. No Brasil, estima-se que cerca de 713 mil pessoas que menstruam não possuem acesso a banheiro ou a chuveiro em casa e mais de 4 milhões delas não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais na escola (UNICEF, UNFPA, 2021).
  1. Violência contra a mulher indígena: em um levantamento realizado pela Gênero e Número, foi obtido que os registros contra mulheres indígenas aumentaram em 258% entre 2014 e 2023. Metade desses abusos ocorreram com vítimas menores de 14 anos (Lara, 2025).
  1. Violência contra a população trans: A violência contra homens trans aumentou 161% entre 2019 e 2023. Em 2023, 2 a cada 5 notificações de violência contra homens trans tiveram pessoas de 19 a 30 anos como vítimas (Silva, 2025). 
  1. Violência contra mulheres quilombolas: Em 2022, houve um aumento de 125% da média anual de morte de mulheres quilombolas, quando comparado a dados de 2018 (CONAQ, Terra de direitos, 2018). Os conflitos fundiários assumem a principal causa de morte, enquanto o feminicídio é a segunda principal causa. 
  1. Condições para inserção e permanência no mercado de trabalho: Segundo o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher, lançado pelo Ministério das Mulheres (Governo Federal), no Brasil, as mulheres são a maioria entre as responsáveis pelos domicílios brasileiros (40,2 milhões), são a maioria entre os jovens que não estudam, e, entre aquelas inseridas no mercado de trabalho, elas ganham em média o equivalente a 79,3% dos rendimentos dos homens (Brasil, 2025). 

Assumir a existência destas situações, compreendendo assim suas origens e sua manutenção na contemporaneidade é importante para que, dentro da agenda daqueles que defendem os Direitos Humanos, seja possível pensar caminhos e estratégias coletivas de enfrentamento, além do fortalecimento de práticas e políticas públicas já existentes. 

No Instituto Aurora, seguimos, dentre outros objetivos, o ODS 5 como norteador para nossas ações, ao passo que buscamos implementar projetos relacionados a este objetivo. Acreditamos também que a Educação em Direitos Humanos é um caminho, portanto, um meio de disseminar conhecimentos que possam instruir, inspirar e mover ações pelo mundo, sejam elas individuais ou coletivas. Como incentivo deixamos a pergunta-convite: o que você poderia fazer, no seu entorno, para contribuir com um mundo mais igualitário?

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Algumas referências que usamos neste artigo:

ARRUZZA, Cinzia; BHATTACHARYA, Tithi; FRASER, Nancy. Feminismo para os 99%: um manifesto. São Paulo: Boitempo, 2019.

BRASIL. Ministério das Mulheres. Relatório Anual Socioeconômico da Mulher – RASEAM 2025. Brasília, DF: Ministério das Mulheres, 2025.

COLLINS, Patricia Hill. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 6-17, 2017.

COORDENAÇÃO NACIONAL DE ARTICULAÇÃO DAS COMUNIDADES NEGRAS RURAIS QUILOMBOLAS (CONAQ); TERRA DE DIREITOS. Racismo e violência contra quilombos no Brasil. Curitiba: Terra de Direitos, 2018. 196 p.

CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the intersection of Race and Sex: a Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago Legal Forum, v. 1989, p. 139-167, 1989.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171-188, 2002.

CRENSHAW, Kimberlé. Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color. Stanford Law Review, v. 43, p. 1241-1299, 1991.

FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA (UNICEF); FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (UNFPA). Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdades e violações de direitos. [S. l.]: UNICEF; UNFPA, 2021.

FUSER, Mariana Costin. O feminismo que fala “à margem”: da diferença à coalizão. Revista Cult, 21 jun. 2023. Ed. 294.

GANDHI, Anuradha. Sobre as correntes filosóficas dentro do Movimento Feminista. 2. ed. [S. l.] Nova cultura, 2018.

GONZALEZ, Lélia. Por un feminismo afrolatinoamericano. 1988. Tradução de Catalina G. Zambrano. In: GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo Afro-Latino-Americano: ensaios, intervenções e diálogos. Organização de Flávia Rios e Márcia Lima. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

JESUS, Jaqueline Gomes de. Feminismo e identidade de gênero: elementos para a construção da teoria transfeminista. Anais do Fazendo Gênero, v. 10, p. 1-10, 2013.

JESUS, Jaqueline Gomes de; ALVES, Hailey. Feminismo transgênero e movimentos de mulheres transexuais. Cronos – Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRN, Natal, v. 11, n. 2, p. 8-19, jul./dez. 2010.

LARA, Bruna de. Violência contra mulheres indígenas mais que triplica em uma década. Gênero e Número, 8 maio 2025.

MATOS, Marlise. Quarta onda feminista e o Campo crítico-emancipatório das diferenças no Brasil: entre a destradicionalização social e o neoconservadorismo político. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 2014, Caxambu. Anais […]. [S. l.: s. n.], 2014.

MIGUEL, Luis Felipe. Mary Wollstonecraft e as origens do feminismo. In: Blog da Boitempo, 27 abr. 2015.

MIGUEL, Luis Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e política: uma introdução. São Paulo: Boitempo, 2014.

PEREZ, Carolina dos Santos Bezerra. Os caminhos e a atualidade do feminismo negro. Outras Palavras, 14 jul. 2023.

PEREZ, Olivia Cristina; RICOLDI, Arlene Martinez. A quarta onda feminista no Brasil. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 31, n. 3, e83260, 2023.

PINHO, Osmundo. E não sou uma mulher? Sojourner Truth. Portal Geledés, 24 set. 2014.

PINTO, Céli Regina Jardim. Feminismo, história e poder. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 18, n. 36, p. 15-23, dez. 2010.

SILVA, Vitória Régia da. Violência contra homens trans. Gênero e Número, 28 jan. 2025.

SOF – Sempre Viva Organização Feminista. Marcha Mundial das Mulheres. SOF – Sempre Viva Organização Feminista, 13 set. 2022.

TRUTH, Sojourner. Her words. 1851. Sojourner Truth Memorial Committee, [s.d.].

TVARDOVSKAS, Luana S. Arqueologia dos corpos: Foucault e os feminismos. Revista Cult, 21 jun. 2023. Ed. 294.

ZIRBEL, Ilze. Ondas do feminismo. Blogs de Ciência da Universidade Estadual de Campinas: Mulheres na Filosofia, v. 7, n. 2, p. 10-31, 2021.

Pontes ou muros: o que você têm construído?
Em um mundo de desconstrução, sejamos construtores. Essa ideia foi determinante para o surgimento do Instituto Aurora e por isso compartilhamos essa mensagem. Em uma mescla de história de vida e interação com o grupo, são apresentados os princípios da comunicação não-violenta e da possibilidade de sermos empáticos, culminando em um ato simbólico de uma construção coletiva.
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Quem é você na Década da Ação?
Sabemos que precisamos agir no presente para viver em um mundo melhor amanhã. Mas, afinal, o que é esse mundo melhor? É possível construí-lo? Quem fará isso? De forma dinâmica e interativa, os participantes serão instigados a pensar em seu sistema de crenças e a vivenciarem o conceito de justiça social. Cada pessoa poderá reconhecer suas potencialidades e assumir a sua autorresponsabilidade.
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A vitória é de quem?
Nessa palestra permeada pela visão de mundo delas, proporcionamos um espaço para dissipar o medo sobre palavras como: feminismo, empoderamento feminino e igualdade de gênero. Nosso objetivo é mostrar o quanto esses termos estão associados a grandes avanços que tivemos e ainda podemos ter - em um mundo em que todas as pessoas ganhem.
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Liberdade de pensamento: você tem?
As projeções para o século XXI apontam para o exponencial crescimento da inteligência artificial e da sua presença em nosso dia a dia. Você já se perguntou o que as máquinas têm aprendido sobre a humanidade e a vida em sociedade? E como isso volta para nós, impactando a forma como lemos o mundo? É tempo de discutir que tipo de dados têm servido de alimento para os robôs porque isso já tem influenciado o futuro que estamos construindo.
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Formações customizadas
Nossas formações abordam temas relacionados à compreensão de direitos humanos de forma interdisciplinar, aplicada ao dia a dia das pessoas - sejam elas de quaisquer áreas de atuação - e ajustadas às necessidades de quem opta por esse serviço.
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Consultoria em promoção de diversidade
Temos percebido um movimento positivo de criação de comitês de diversidade nas instituições. Com a consultoria, podemos traçar juntos a criação desses espaços de diálogo e definir estratégias de como fortalecer uma cultura de garantia de direitos humanos.
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Minha empresa quer doar

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    Depoimento de professora de Campo Largo
    Em 2022, nosso colégio foi ameaçado de massacre. Funcionárias acharam papel em que estava escrito o dia e a hora que seria o massacre (08/11 às 11h). Também tinha recado na porta interna dos banheiros feminino e masculino. Como gestoras, fizemos o boletim de ocorrência na delegacia e comunicamos o núcleo de educação. A partir desta ação, todos as outras foram coordenadas pela polícia e pelo núcleo. No ambiente escolar gerou um pânico. Alunos começaram a ter diariamente ataque de ansiedade e pânico. Muitos pais já não enviavam os filhos para o colégio. Outros pais da comunidade organizaram grupos paralelos no whatsapp, disseminado mais terror e sugestões de ações que nós deveríamos tomar. Recebemos esporadicamente a ronda da polícia, que adentrava no colégio e fazia uma caminhada e, em seguida, saía. Foram dias de horror. No dia da ameaça, a guarda municipal fez campana no portão de entrada e tivemos apenas 56 alunos durante os turnos da manhã e tarde. Somente um professor não compareceu por motivos psicológicos. Nenhum funcionário faltou. Destacamos que o bilhete foi encontrado no banheiro, na segunda-feira, dia 31 de outubro de 2022, após o segundo turno eleitoral. Com isto, muitos estavam associando o bilhete com caráter político. A polícia descartou essa possibilidade. Enfim, no dia 08, não tivemos nenhuma ocorrência. A semana seguinte foi mais tranquila. E assim seguimos. Contudo, esse é mais um trauma na carreira para ser suportado, sem nenhum olhar de atenção e de cuidado das autoridades. Apenas acrescentamos outras ameaças (as demandas pedagógicas) e outros medos.
    Depoimento de professora de Campo Largo
    Em 2022, nosso colégio foi ameaçado de massacre. Funcionárias acharam papel em que estava escrito o dia e a hora que seria o massacre (08/11 às 11h). Também tinha recado na porta interna dos banheiros feminino e masculino. Como gestoras, fizemos o boletim de ocorrência na delegacia e comunicamos o núcleo de educação. A partir desta ação, todos as outras foram coordenadas pela polícia e pelo núcleo. No ambiente escolar gerou um pânico. Alunos começaram a ter diariamente ataque de ansiedade e pânico. Muitos pais já não enviavam os filhos para o colégio. Outros pais da comunidade organizaram grupos paralelos no whatsapp, disseminado mais terror e sugestões de ações que nós deveríamos tomar. Recebemos esporadicamente a ronda da polícia, que adentrava no colégio e fazia uma caminhada e, em seguida, saía. Foram dias de horror. No dia da ameaça, a guarda municipal fez campana no portão de entrada e tivemos apenas 56 alunos durante os turnos da manhã e tarde. Somente um professor não compareceu por motivos psicológicos. Nenhum funcionário faltou. Destacamos que o bilhete foi encontrado no banheiro, na segunda-feira, dia 31 de outubro de 2022, após o segundo turno eleitoral. Com isto, muitos estavam associando o bilhete com caráter político. A polícia descartou essa possibilidade. Enfim, no dia 08, não tivemos nenhuma ocorrência. A semana seguinte foi mais tranquila. E assim seguimos. Contudo, esse é mais um trauma na carreira para ser suportado, sem nenhum olhar de atenção e de cuidado das autoridades. Apenas acrescentamos outras ameaças (as demandas pedagógicas) e outros medos.
    Aprendendo a ter conversas corajosas sobre direitos humanos
    Neste workshop, os colaboradores aprenderão princípios básicos da metodologia de Círculos de Diálogos, adaptada pelo Instituto Aurora para o contexto corporativo.
    Aprendendo a ter conversas corajosas sobre direitoshumanos
    Neste workshop, os colaboradores aprenderão princípios básicos da metodologia de Círculos de Diálogos, adaptada pelo Instituto Aurora para o contexto corporativo.
    Construindo uma Cultura de Respeito e Inclusão
    Neste workshop, os colaboradores serão introduzidos a estratégias práticas para fortalecer a cultura organizacional com base nos direitos humanos. Utilizando metodologias interativas, como estudos de caso e dinâmicas reflexivas, exploraremos como criar um ambiente de trabalho mais inclusivo, alinhado a valores de respeito, equidade e diversidade.
    Construindo uma Cultura de Respeito e Inclusão
    Neste workshop, os colaboradores serão introduzidos a estratégias práticas para fortalecer a cultura organizacional com base nos direitos humanos. Utilizando metodologias interativas, como estudos de caso e dinâmicas reflexivas, exploraremos como criar um ambiente de trabalho mais inclusivo, alinhado a valores de respeito, equidade e diversidade.
    Novas Lentes: ampliando percepções sobre relacionamentos interpessoais
    Neste workshop, os colaboradores serão convidados a desenvolver uma nova perspectiva sobre as relações no ambiente de trabalho. Por meio de dinâmicas interativas e da escuta de histórias pessoais, trabalharemos a empatia como ferramenta essencial para fortalecer vínculos, reduzir conflitos e construir um ambiente mais respeitoso.
    Novas Lentes: ampliando percepções sobre relacionamentos interpessoais
    Neste workshop, os colaboradores serão convidados a desenvolver uma nova perspectiva sobre as relações no ambiente de trabalho. Por meio de dinâmicas interativas e da escuta de histórias pessoais, trabalharemos a empatia como ferramenta essencial para fortalecer vínculos, reduzir conflitos e construir um ambiente mais respeitoso.
    Comunicação assertiva: primeiros passos
    Neste treinamento, utilizamos os princípios da Comunicação Não Violenta (CNV) para ensinar técnicas de diálogo claro, empático e respeitoso. Os colaboradores aprenderão a expressar suas necessidades de forma assertiva e a lidar com conflitos de maneira construtiva, promovendo relações mais saudáveis e produtivas.
    Comunicação assertiva: primeiros passos
    Neste treinamento, utilizamos os princípios da Comunicação Não Violenta (CNV) para ensinar técnicas de diálogo claro, empático e respeitoso. Os colaboradores aprenderão a expressar suas necessidades de forma assertiva e a lidar com conflitos de maneira construtiva, promovendo relações mais saudáveis e produtivas.
    Construindo confiança interpessoal
    Neste workshop, abordamos estratégias para criar um ambiente onde os colaboradores se sintam confortáveis para se expressar sem medo de julgamentos. Por meio de reflexões e práticas voltadas para a conexão genuína, os participantes aprenderão a fortalecer o senso de pertencimento e o engajamento dentro da equipe.
    Construindo confiança interpessoal
    Neste workshop, abordamos estratégias para criar um ambiente onde os colaboradores se sintam confortáveis para se expressar sem medo de julgamentos. Por meio de reflexões e práticas voltadas para a conexão genuína, os participantes aprenderão a fortalecer o senso de pertencimento e o engajamento dentro da equipe.
    Diagnóstico da cultura de direitos humanos na empresa e dos riscos psicossociais associados aos direitos humanos
    O diagnóstico é essencial para a elaboração de um plano de ação eficaz e personalizado, permitindo a identificação de necessidades e otimização de recursos.
    Diagnóstico da cultura de direitos humanos na empresa e dos riscos psicossociais associados aos direitos humanos
    O diagnóstico é essencial para a elaboração de um plano de ação eficaz e personalizado, permitindo a identificação de necessidades e otimização de recursos.
    Elaboração da Política de Direitos Humanos
    Ter uma Política de Direitos Humanos bem estruturada e aprofundada é essencial para garantir que a empresa vá além do cumprimento normativo e realmente incorpore princípios em sua cultura organizacional. Uma política robusta não apenas orienta a tomada de decisões e define diretrizes para colaboradores, fornecedores e stakeholders, mas também fortalece a reputação da empresa e a protege contra riscos socioambientais e reputacionais.
    Elaboração da Política de Direitos Humanos
    Ter uma Política de Direitos Humanos bem estruturada e aprofundada é essencial para garantir que a empresa vá além do cumprimento normativo e realmente incorpore princípios em sua cultura organizacional. Uma política robusta não apenas orienta a tomada de decisões e define diretrizes para colaboradores, fornecedores e stakeholders, mas também fortalece a reputação da empresa e a protege contra riscos socioambientais e reputacionais.
    Monitoramento e avaliação dos avanços
    O monitoramento e a avaliação servem para acompanhar a evolução do processo de consultoria, garantindo que as ações implementadas estejam alinhadas aos objetivos propostos e gerem impactos reais na cultura organizacional.
    Monitoramento e avaliação dos avanços
    O monitoramento e a avaliação servem para acompanhar a evolução do processo de consultoria, garantindo que as ações implementadas estejam alinhadas aos objetivos propostos e gerem impactos reais na cultura organizacional.