“Sem Gentileza”, de Futhi Ntshingila, foi a obra escolhida como leitura coletiva organizada pelo Instituto Aurora no mês de maio de 2021. A partir do livro, pudemos refletir sobre várias questões sociais relacionadas a direitos humanos, presentes na vida das personagens principais.

Por Mayumi Maciel, para o Instituto Aurora

“Sem Gentileza”, de Futhi Ntshingila, conta a história de Zola, de 31 anos, e sua filha Mvelo, de 14 anos mas “com cabeça de 40”. As duas moram em um barraco e passam por uma situação de extrema pobreza, dependendo de benefícios sociais, como uma bolsa de auxílio-doença, que nem sempre está disponível.

Zola engravidou na adolescência e foi expulsa de casa. Primeiro, morou com uma tia, que era dona de um bar, e posteriormente foi viver com Sipho, um homem que amava. Após um tempo, entretanto, Sipho se apaixona por outra mulher, Nonceba, o que faz com que Zola prefira se mudar para um barraco a continuar morando com ele. Ela nem cogita viver novamente com a tia, pois teme que Mvelo seja assediada pelos frequentadores do bar.

As histórias desses quatro personagens vão se cruzando e descruzando no decorrer da narrativa, pois Mvelo enxergava em Sipho uma figura paterna, e não conseguia deixar de gostar de Nonceba.

A maternidade e as desigualdades sociais em “Sem Gentileza”

A questão da maternidade aparece de forma constante em “Sem Gentileza”. Zola busca fazer o melhor para Mvelo, dentro de suas possibilidades. Preocupa-se com a educação da filha e que ela não sofra abusos.

Há um paralelo interessante entre Zola e Mvelo. Ambas engravidaram durante a adolescência. Mas Zola engravidou de um namorado que amava, enquanto Mvelo acaba sendo vítima de violência sexual. A relação delas com suas respectivas filhas acaba sendo diferente, mas ambas demonstram fazer aquilo que consideram ser o melhor.

A desigualdade social também aparece de forma presente na trama. Inseridas em um contexto de pobreza, Zola e Mvelo precisam lidar com a fome, com a falta de recursos e, muitas vezes, com a insegurança do local em que vivem.

O que “Sem Gentileza” tem a ver com Direitos Humanos?

“Sem Gentileza” apresenta uma série de assuntos possíveis de serem discutidos, a partir das vivências de cada personagem. Zola e Mvelo convivem com a questão da pobreza e da violência contra a mulher, Sipho e Nonceba nos fazem refletir sobre igualdade de gênero, por exemplo.

Destacamos alguns temas que surgiram a partir de nossa leitura de “Sem Gentileza”:

  • Pobreza e a necessidade de benefícios sociais
  • HIV/AIDS e saúde pública
  • Violência sexual contra crianças e adolescentes
  • Igualdade de gênero em relacionamentos e no ambiente de trabalho
  • Apartheid e consequências da segregação racial
  • Valorização da própria identidade e da cultura nacional
  • Gravidez na adolescência

Quer saber mais sobre as leituras coletivas promovidas pelo Instituto Aurora?

Todos os meses, realizamos uma votação aberta no perfil do Instagram do Instituto Aurora, para escolhermos a leitura coletiva do mês seguinte. Ao final de cada mês, também publicamos em nosso blog uma resenha do livro escolhido, refletindo sobre os temas abordados e sua relação com Direitos Humanos.

Quem quiser se aprofundar mais na leitura, e também compartilhar suas reflexões, pode participar do nosso Clube de Assinatura. Uma das recompensas disponíveis é um Guia de Leitura, no qual nossa equipe apresenta comentários e perguntas para reflexão a partir do livro do mês, e também temos um grupo exclusivo no Telegram, onde conversamos sobre a obra e outros assuntos.

Pontes ou muros: o que você têm construído?
Em um mundo de desconstrução, sejamos construtores. Essa ideia foi determinante para o surgimento do Instituto Aurora e por isso compartilhamos essa mensagem. Em uma mescla de história de vida e interação com o grupo, são apresentados os princípios da comunicação não-violenta e da possibilidade de sermos empáticos, culminando em um ato simbólico de uma construção coletiva.
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Em um mundo de desconstrução, sejamos construtores. Essa ideia foi determinante para o surgimento do Instituto Aurora e por isso compartilhamos essa mensagem. Em uma mescla de história de vida e interação com o grupo, são apresentados os princípios da comunicação não-violenta e da possibilidade de sermos empáticos, culminando em um ato simbólico de uma construção coletiva.
Quem é você na Década da Ação?
Sabemos que precisamos agir no presente para viver em um mundo melhor amanhã. Mas, afinal, o que é esse mundo melhor? É possível construí-lo? Quem fará isso? De forma dinâmica e interativa, os participantes serão instigados a pensar em seu sistema de crenças e a vivenciarem o conceito de justiça social. Cada pessoa poderá reconhecer suas potencialidades e assumir a sua autorresponsabilidade.
Quem é você na Década da Ação?
Sabemos que precisamos agir no presente para viver em um mundo melhor amanhã. Mas, afinal, o que é esse mundo melhor? É possível construí-lo? Quem fará isso? De forma dinâmica e interativa, os participantes serão instigados a pensar em seu sistema de crenças e a vivenciarem o conceito de justiça social. Cada pessoa poderá reconhecer suas potencialidades e assumir a sua autorresponsabilidade.
A vitória é de quem?
Nessa palestra permeada pela visão de mundo delas, proporcionamos um espaço para dissipar o medo sobre palavras como: feminismo, empoderamento feminino e igualdade de gênero. Nosso objetivo é mostrar o quanto esses termos estão associados a grandes avanços que tivemos e ainda podemos ter - em um mundo em que todas as pessoas ganhem.
A vitória é de quem?
Nessa palestra permeada pela visão de mundo delas, proporcionamos um espaço para dissipar o medo sobre palavras como: feminismo, empoderamento feminino e igualdade de gênero. Nosso objetivo é mostrar o quanto esses termos estão associados a grandes avanços que tivemos e ainda podemos ter - em um mundo em que todas as pessoas ganhem.
Liberdade de pensamento: você tem?
As projeções para o século XXI apontam para o exponencial crescimento da inteligência artificial e da sua presença em nosso dia a dia. Você já se perguntou o que as máquinas têm aprendido sobre a humanidade e a vida em sociedade? E como isso volta para nós, impactando a forma como lemos o mundo? É tempo de discutir que tipo de dados têm servido de alimento para os robôs porque isso já tem influenciado o futuro que estamos construindo.
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Formações customizadas
Nossas formações abordam temas relacionados à compreensão de direitos humanos de forma interdisciplinar, aplicada ao dia a dia das pessoas - sejam elas de quaisquer áreas de atuação - e ajustadas às necessidades de quem opta por esse serviço.
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Consultoria em promoção de diversidade
Temos percebido um movimento positivo de criação de comitês de diversidade nas instituições. Com a consultoria, podemos traçar juntos a criação desses espaços de diálogo e definir estratégias de como fortalecer uma cultura de garantia de direitos humanos.
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Minha empresa quer doar

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