Panorama da Educação

em Direitos Humanos no Brasil

Apresentamos um olhar intrigado para compreender como a institucionalização da Educação em Direitos Humanos (EDH) no Brasil foi afetada pelas decisões tomadas no mandato presidencial de Jair Bolsonaro e pelos governos estaduais. Ao olhar para o que já passou, queremos também entender os caminhos futuros da área. Sabemos que a EDH é mais do que uma pasta no governo. É um movimento que entende que está aí uma possibilidade de mudança de comportamento para o nosso país, para que possamos viver de forma digna.

Para que serve a educação em direitos humanos e por que se preocupar com os rumos dela?

Com a educação em direitos humanos, podemos contribuir para a formação de uma cidadania ativa e crítica, em que as pessoas percebam as consequências individuais e também sociais de cada escolha, com um senso de responsabilidade. Podemos propiciar o desenvolvimento de sentimentos e atitudes de cooperação e solidariedade, trazendo um entendimento de que todas e todos somos sujeitos de deveres e de direitos.

Panorama da Educação em Direitos Humanos no Brasil (2019-2020)

A educação em direitos humanos é uma educação que não acontece somente nos limites da sala de aula. Ela é um movimento e está em movimento, por isso ela pode ser um caminho para a construção de uma sociedade mais livre, mais igualitária, mais solidária, mais digna.

O Panorama da Educação em Direitos Humanos no Brasil (2019-2020) apresenta o cenário dos dois primeiros anos do governo Bolsonaro.

Panorama da Educação em Direitos Humanos no Brasil (2021-2022)

A edição de 2021 foi a primeira pesquisa ampla realizada pelo Instituto Aurora e revelou a importância de termos registrado e difundido de forma acessível o histórico da Educação em Direitos Humanos em uma perspectiva institucional.

Nesta segunda edição, apresentamos a atualização do material, contendo novas informações sobre as ações realizadas em âmbito federal e uma revisão dos níveis de institucionalização da educação em direitos humanos em todos os estados do país, considerando o biênio 2021-2022 e seguindo a mesma metodologia utilizada anteriormente.

Panorama da Educação em Direitos Humanos no Brasil: órgãos, políticas e ações

A pesquisa Panorama da Educação em Direitos Humanos: órgãos, políticas e ações, foi desenvolvida como um desdobramento do Panorama da Educação em Direitos Humanos: biênio 2021-2022.

Para a atual pesquisa, procuramos aprofundar os dados com o intuito de revelar como a Educação em Direitos Humanos (EDH) é feita na prática dos órgãos públicos. Para isso, realizamos entrevistas com pessoas responsáveis pela EDH em cada uma das unidades federativas, o que constitui um levantamento inédito no país.

Banco de dados sobre a EDH no Brasil

O banco de dados sobre a Educação em Direitos Humanos no Brasil apresenta dados dos estados brasileiros, em fácil visualização, sobre o grau de institucionalização da EDH analisados em três aspectos: documento orientador, órgão de governo e órgão colegiado. Também é possível acessar informações detalhadas sobre os órgãos públicos que atuam com EDH, como temas principais, políticas, ações e orçamento. Além das informações dos estados, apresentamos uma linha do tempo da Educação em Direitos Humanos no Governo Federal, entre 2019-2022. Assim, é possível visualizar os aspectos mais relevantes do tema nos últimos quatro anos.

Infográfico interativo sobre a Educação em Direitos Humanos no Brasil

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    Pontes ou muros: o que você têm construído?
    Em um mundo de desconstrução, sejamos construtores. Essa ideia foi determinante para o surgimento do Instituto Aurora e por isso compartilhamos essa mensagem. Em uma mescla de história de vida e interação com o grupo, são apresentados os princípios da comunicação não-violenta e da possibilidade de sermos empáticos, culminando em um ato simbólico de uma construção coletiva.
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    Em um mundo de desconstrução, sejamos construtores. Essa ideia foi determinante para o surgimento do Instituto Aurora e por isso compartilhamos essa mensagem. Em uma mescla de história de vida e interação com o grupo, são apresentados os princípios da comunicação não-violenta e da possibilidade de sermos empáticos, culminando em um ato simbólico de uma construção coletiva.
    Quem é você na Década da Ação?
    Sabemos que precisamos agir no presente para viver em um mundo melhor amanhã. Mas, afinal, o que é esse mundo melhor? É possível construí-lo? Quem fará isso? De forma dinâmica e interativa, os participantes serão instigados a pensar em seu sistema de crenças e a vivenciarem o conceito de justiça social. Cada pessoa poderá reconhecer suas potencialidades e assumir a sua autorresponsabilidade.
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    A vitória é de quem?
    Nessa palestra permeada pela visão de mundo delas, proporcionamos um espaço para dissipar o medo sobre palavras como: feminismo, empoderamento feminino e igualdade de gênero. Nosso objetivo é mostrar o quanto esses termos estão associados a grandes avanços que tivemos e ainda podemos ter - em um mundo em que todas as pessoas ganhem.
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    Liberdade de pensamento: você tem?
    As projeções para o século XXI apontam para o exponencial crescimento da inteligência artificial e da sua presença em nosso dia a dia. Você já se perguntou o que as máquinas têm aprendido sobre a humanidade e a vida em sociedade? E como isso volta para nós, impactando a forma como lemos o mundo? É tempo de discutir que tipo de dados têm servido de alimento para os robôs porque isso já tem influenciado o futuro que estamos construindo.
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    Formações customizadas
    Nossas formações abordam temas relacionados à compreensão de direitos humanos de forma interdisciplinar, aplicada ao dia a dia das pessoas - sejam elas de quaisquer áreas de atuação - e ajustadas às necessidades de quem opta por esse serviço.
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    Consultoria em promoção de diversidade
    Temos percebido um movimento positivo de criação de comitês de diversidade nas instituições. Com a consultoria, podemos traçar juntos a criação desses espaços de diálogo e definir estratégias de como fortalecer uma cultura de garantia de direitos humanos.
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    Minha empresa quer doar

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      Depoimento de professora de Campo Largo
      Em 2022, nosso colégio foi ameaçado de massacre. Funcionárias acharam papel em que estava escrito o dia e a hora que seria o massacre (08/11 às 11h). Também tinha recado na porta interna dos banheiros feminino e masculino. Como gestoras, fizemos o boletim de ocorrência na delegacia e comunicamos o núcleo de educação. A partir desta ação, todos as outras foram coordenadas pela polícia e pelo núcleo. No ambiente escolar gerou um pânico. Alunos começaram a ter diariamente ataque de ansiedade e pânico. Muitos pais já não enviavam os filhos para o colégio. Outros pais da comunidade organizaram grupos paralelos no whatsapp, disseminado mais terror e sugestões de ações que nós deveríamos tomar. Recebemos esporadicamente a ronda da polícia, que adentrava no colégio e fazia uma caminhada e, em seguida, saía. Foram dias de horror. No dia da ameaça, a guarda municipal fez campana no portão de entrada e tivemos apenas 56 alunos durante os turnos da manhã e tarde. Somente um professor não compareceu por motivos psicológicos. Nenhum funcionário faltou. Destacamos que o bilhete foi encontrado no banheiro, na segunda-feira, dia 31 de outubro de 2022, após o segundo turno eleitoral. Com isto, muitos estavam associando o bilhete com caráter político. A polícia descartou essa possibilidade. Enfim, no dia 08, não tivemos nenhuma ocorrência. A semana seguinte foi mais tranquila. E assim seguimos. Contudo, esse é mais um trauma na carreira para ser suportado, sem nenhum olhar de atenção e de cuidado das autoridades. Apenas acrescentamos outras ameaças (as demandas pedagógicas) e outros medos.
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