I Chamada Biblioteca Mais Plural – edição meninas!

Confira as organizações selecionadas.

Um projeto que incentiva a educação plural e dialógica para meninas

Organizações selecionadas

  • Associação Crianças do Brasil em Jaboatão dos Guararapes (Vila Betânia)
  • COASSEJE – Lar Dona Anita
  • Coletiva Mulheres na Serra
  • Coletivo de mulheres com deficiência do Maranhão
  • Fundação da Criança e do Adolescente Bahia
  • Instituto Desengavetar
  • Instituto Socioeducativo do Estado do Acre

* Graças às doações, pudemos selecionar 7 organizações, em vez de 5, como estava previsto inicialmente no edital.

Educadora, educador, 

Se você acredita que precisamos falar sem medo sobre nossos direitos humanos; que a arte, representada pela literatura, é um caminho para educarmos; e que podemos ensinar/aprender dialogando, essa chamada é para você.

Com a I Chamada Biblioteca Mais Plural – edição meninas, nós queremos oportunizar com que você, educadora, educador, que já trabalha com meninas em situação de vulnerabilidade, tenha mais recursos para disseminar o empoderamento feminino, o respeito às diferenças e o exercício da cidadania entre as meninas atendidas.

Encontro do Aurora Clube do Livro - ODS 10
  • 6 horas de formação online (síncrona) para educadores 

> abordaremos temas como: Educação em Direitos Humanos, Literatura e Empatia, e Práticas Restaurativas em ações educativas envolvendo literatura.*

  • 10 roteiros para rodas de diálogo

> os roteiros estão compilados em um e-book exclusivo, que poderão servir de apoio às futuras atividades educativas.

  • 10 obras literárias contemporâneas 

> as obras contribuem para a educação em direitos humanos de forma plural, dialógica e despolarizada.**

* Os encontros formativos serão realizados nos dias 23, 24 e 25 de novembro, das 14 às 16h (horário de Brasília). Certifique-se de que, caso seja selecionada, poderá participar nessas datas.

** O recebimento dos livros está condicionado a 100% de frequência (por parte da selecionada) na formação.

Homens Que Somos: projeto do Instituto Aurora na socioeducação

A I Chamada Biblioteca Mais Plural – edição meninas representa uma chance de você, educadora, educador, INICIAR ou AMPLIAR um projeto educativo que seja voltado para o cantinho de leitura ou biblioteca da instituição ou organização em que você trabalha. 

Nós, do Instituto Aurora, acreditamos que a literatura e as práticas restaurativas, combinadas com a compreensão do que é educar em direitos humanos, compreendem uma caixa de ferramentas potente de transformação social! 

Vamos nessa?

Preencha este formulário de inscrição, para que possamos conhecer melhor você, suas ideias e a sua instituição/organização. Selecionaremos cinco inscrições para receberem a formação de 6 horas, o e-book exclusivo com 10 roteiros de diálogos e os 10 livros de literatura.

Conheça os livros que tornarão a sua biblioteca mais plural!

Nossa curadoria selecionou 10 obras literárias contemporâneos e que representam visões de mundo plurais, a partir de escritores negros, escritoras mulheres, narrativas da Ásia, do Oriente Médio e outras. Pessoas que possuem realidades próximas ou diferentes daquelas das adolescentes e que por isso são capazes de expandir suas visões de mundo.

 

  1. Um Espinho de Marfim e Outras Histórias, de Marina Colasanti 
  2. Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus 
  3. O melhor que podíamos fazer, de Thi Bui
  4. No Seu Pescoço, de Chimamanda Ngozie Adichie 
  5. Quem tem medo do feminismo negro?, de Djamila Ribeiro 
  6. O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe 
  7. As boas mulheres da China, de Xinran 
  8. Eu sou Malala, de Malala Yousafzai e Christina Lamb
  9. Na minha pele, de Lázaro Ramos 
  10. Outros jeitos de usar a boca, de Rupi Kaur
Cidade + Humana: evento do Circuito Urbano da ONU-Habitat
Homens Que Somos: projeto do Instituto Aurora na socioeducação

Quem já participou

O projeto Biblioteca Mais Plural já foi realizado nas seguintes instituições:

  • Centro Socioeducativo Feminino Regional de Florianópolis
  • CIF de Chapecó
  • CASEF – Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino de Porto Alegre
  • Unidade Feminina de Internação (UFI) de Cariacica
  • CASE (Centro de Atendimento Socioeducativo) Feminino de Cuiabá
  • Centro de Socioeducação Joana Richa, em Curitiba

A ação Biblioteca Mais Plural nos ajudou a resgatar a nossa biblioteca para que seja um espaço de educação e diálogo. Daremos início a rodas de conversa temáticas com as meninas a partir dos livros.

Patrícia Dornelles

servidora pública de unidade socioeducativa no RS e capacitada pelo Biblioteca Mais Plural.

Baixe aqui nosso arquivo com perguntas e respostas sobre
I Chamada Biblioteca Mais Plural – edição meninas
para ajudar você no momento da inscrição.

Realização

Instituto Aurora

Apoiadores

SK Sandra Kanayama
Chá Contigo
Daniela Tupinambá
Marilaine Camargo
Marina Salmazo
Doadores anônimos (pessoas físicas)

Pontes ou muros: o que você têm construído?
Em um mundo de desconstrução, sejamos construtores. Essa ideia foi determinante para o surgimento do Instituto Aurora e por isso compartilhamos essa mensagem. Em uma mescla de história de vida e interação com o grupo, são apresentados os princípios da comunicação não-violenta e da possibilidade de sermos empáticos, culminando em um ato simbólico de uma construção coletiva.
Pontes ou muros: o que você têm construído?
Em um mundo de desconstrução, sejamos construtores. Essa ideia foi determinante para o surgimento do Instituto Aurora e por isso compartilhamos essa mensagem. Em uma mescla de história de vida e interação com o grupo, são apresentados os princípios da comunicação não-violenta e da possibilidade de sermos empáticos, culminando em um ato simbólico de uma construção coletiva.
Quem é você na Década da Ação?
Sabemos que precisamos agir no presente para viver em um mundo melhor amanhã. Mas, afinal, o que é esse mundo melhor? É possível construí-lo? Quem fará isso? De forma dinâmica e interativa, os participantes serão instigados a pensar em seu sistema de crenças e a vivenciarem o conceito de justiça social. Cada pessoa poderá reconhecer suas potencialidades e assumir a sua autorresponsabilidade.
Quem é você na Década da Ação?
Sabemos que precisamos agir no presente para viver em um mundo melhor amanhã. Mas, afinal, o que é esse mundo melhor? É possível construí-lo? Quem fará isso? De forma dinâmica e interativa, os participantes serão instigados a pensar em seu sistema de crenças e a vivenciarem o conceito de justiça social. Cada pessoa poderá reconhecer suas potencialidades e assumir a sua autorresponsabilidade.
A vitória é de quem?
Nessa palestra permeada pela visão de mundo delas, proporcionamos um espaço para dissipar o medo sobre palavras como: feminismo, empoderamento feminino e igualdade de gênero. Nosso objetivo é mostrar o quanto esses termos estão associados a grandes avanços que tivemos e ainda podemos ter - em um mundo em que todas as pessoas ganhem.
A vitória é de quem?
Nessa palestra permeada pela visão de mundo delas, proporcionamos um espaço para dissipar o medo sobre palavras como: feminismo, empoderamento feminino e igualdade de gênero. Nosso objetivo é mostrar o quanto esses termos estão associados a grandes avanços que tivemos e ainda podemos ter - em um mundo em que todas as pessoas ganhem.
Liberdade de pensamento: você tem?
As projeções para o século XXI apontam para o exponencial crescimento da inteligência artificial e da sua presença em nosso dia a dia. Você já se perguntou o que as máquinas têm aprendido sobre a humanidade e a vida em sociedade? E como isso volta para nós, impactando a forma como lemos o mundo? É tempo de discutir que tipo de dados têm servido de alimento para os robôs porque isso já tem influenciado o futuro que estamos construindo.
Liberdade de pensamento: você tem?
As projeções para o século XXI apontam para o exponencial crescimento da inteligência artificial e da sua presença em nosso dia a dia. Você já se perguntou o que as máquinas têm aprendido sobre a humanidade e a vida em sociedade? E como isso volta para nós, impactando a forma como lemos o mundo? É tempo de discutir que tipo de dados têm servido de alimento para os robôs porque isso já tem influenciado o futuro que estamos construindo.
Formações customizadas
Nossas formações abordam temas relacionados à compreensão de direitos humanos de forma interdisciplinar, aplicada ao dia a dia das pessoas - sejam elas de quaisquer áreas de atuação - e ajustadas às necessidades de quem opta por esse serviço.
Formações customizadas
Nossas formações abordam temas relacionados à compreensão de direitos humanos de forma interdisciplinar, aplicada ao dia a dia das pessoas - sejam elas de quaisquer áreas de atuação - e ajustadas às necessidades de quem opta por esse serviço.
Consultoria em promoção de diversidade
Temos percebido um movimento positivo de criação de comitês de diversidade nas instituições. Com a consultoria, podemos traçar juntos a criação desses espaços de diálogo e definir estratégias de como fortalecer uma cultura de garantia de direitos humanos.
Consultoria em promoção de diversidade
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Minha empresa quer doar

    Minha empresa quer doar
    [caldera_form id="CF5f3eb06356163"]
    Depoimento de professora de Campo Largo
    Em 2022, nosso colégio foi ameaçado de massacre. Funcionárias acharam papel em que estava escrito o dia e a hora que seria o massacre (08/11 às 11h). Também tinha recado na porta interna dos banheiros feminino e masculino. Como gestoras, fizemos o boletim de ocorrência na delegacia e comunicamos o núcleo de educação. A partir desta ação, todos as outras foram coordenadas pela polícia e pelo núcleo. No ambiente escolar gerou um pânico. Alunos começaram a ter diariamente ataque de ansiedade e pânico. Muitos pais já não enviavam os filhos para o colégio. Outros pais da comunidade organizaram grupos paralelos no whatsapp, disseminado mais terror e sugestões de ações que nós deveríamos tomar. Recebemos esporadicamente a ronda da polícia, que adentrava no colégio e fazia uma caminhada e, em seguida, saía. Foram dias de horror. No dia da ameaça, a guarda municipal fez campana no portão de entrada e tivemos apenas 56 alunos durante os turnos da manhã e tarde. Somente um professor não compareceu por motivos psicológicos. Nenhum funcionário faltou. Destacamos que o bilhete foi encontrado no banheiro, na segunda-feira, dia 31 de outubro de 2022, após o segundo turno eleitoral. Com isto, muitos estavam associando o bilhete com caráter político. A polícia descartou essa possibilidade. Enfim, no dia 08, não tivemos nenhuma ocorrência. A semana seguinte foi mais tranquila. E assim seguimos. Contudo, esse é mais um trauma na carreira para ser suportado, sem nenhum olhar de atenção e de cuidado das autoridades. Apenas acrescentamos outras ameaças (as demandas pedagógicas) e outros medos.
    Depoimento de professora de Campo Largo
    Em 2022, nosso colégio foi ameaçado de massacre. Funcionárias acharam papel em que estava escrito o dia e a hora que seria o massacre (08/11 às 11h). Também tinha recado na porta interna dos banheiros feminino e masculino. Como gestoras, fizemos o boletim de ocorrência na delegacia e comunicamos o núcleo de educação. A partir desta ação, todos as outras foram coordenadas pela polícia e pelo núcleo. No ambiente escolar gerou um pânico. Alunos começaram a ter diariamente ataque de ansiedade e pânico. Muitos pais já não enviavam os filhos para o colégio. Outros pais da comunidade organizaram grupos paralelos no whatsapp, disseminado mais terror e sugestões de ações que nós deveríamos tomar. Recebemos esporadicamente a ronda da polícia, que adentrava no colégio e fazia uma caminhada e, em seguida, saía. Foram dias de horror. No dia da ameaça, a guarda municipal fez campana no portão de entrada e tivemos apenas 56 alunos durante os turnos da manhã e tarde. Somente um professor não compareceu por motivos psicológicos. Nenhum funcionário faltou. Destacamos que o bilhete foi encontrado no banheiro, na segunda-feira, dia 31 de outubro de 2022, após o segundo turno eleitoral. Com isto, muitos estavam associando o bilhete com caráter político. A polícia descartou essa possibilidade. Enfim, no dia 08, não tivemos nenhuma ocorrência. A semana seguinte foi mais tranquila. E assim seguimos. Contudo, esse é mais um trauma na carreira para ser suportado, sem nenhum olhar de atenção e de cuidado das autoridades. Apenas acrescentamos outras ameaças (as demandas pedagógicas) e outros medos.